sábado, 29 de outubro de 2011

Punk nas telonas

Por Bianca Santos

Figurino do personagem Edward, do filme Edward Mãos de Tesoura (Foto: Reprodução).

O filme Edward Mãos de Tesoura, rodado em 1990 pelo diretor Tim Burton, se tornou um clássico das telonas tanto por seu enredo, que se compara muito a um conto de fadas gótico, quanto pelo seu figurino permeado por elementos dark e punk. 

Edward é praticamente um Frankstein moderno, já que partiu da criação de um inventor pouco convencional, portanto possui tesouras no lugar das mãos. Sua vestimenta consiste em peças de couro preto, fivelas e rebites para dar um ar mais pesado e intimidante, já que ele não se relaciona com as pessoas por conta de sua condição "anormal". Os cabelos desgrenhados e espetados, e a maquiagem carregada e triste ajudam a construir a mensagem de "ser excluído pela sociedade".

A estética de Edward muito se asemelha à dos punks (Foto: Reprodução)

A construção da personagem de Edward tem relação tanto ao punk em forma estética quanto em forma ideológica. Mostra como a sociedade, infelizmente, pode julgar, condenar e excluir uma pessoa devido a sua forma de se vestir e de se expressar. Edward era diferente, assim como a proposta  que os jovens do movimento punk pregavam. A única diferença é que, no filme, o personagem principal era uma pessoa solitária e infeliz.

Tim Burton conseguiu retratar as diferentes formas de expressão através do filme que marcou gerações e encanta até hoje, com um personagem frágil e que emociona a todos.


sexta-feira, 28 de outubro de 2011

As influências do punk brasileiro

Por Bruna Madeira

Rock progressivo, MPB,Tropicália e Discotéque: leia e entenda o que isso tem em comum com o punk brasileiro

As bandas "chatas" para parte dos punks brasileiros (Foto: Reprodução / Montagem: Bruna Madeira)

Cansados do estilo rock progressivo de Led Zepellin e da “monotonia” de Deep Purple, os punks brasileiros foram influenciados principalmente por bandas como Ramones, MC5, The Stooges, The Clash, New York Dolls, Dust e Sex Pistols. O jornalista e produtor musical, Ezquiel Neves desabafa: "O progressivo garotinhos, não tá com nada! Eles complicam o rock, e se você complica o rock, você mata o rock."

Bandas influentes para o movimento punk no Brasil (Fotos: Reprodução / Montagem: Bruna Madeira)
A MPB (Música Popular Brasileira) estava estagnada e possuía letras que eram discretamente protestantes. Mesmo com a Tropicália - movimento de ocorreu no ano de 1960, influente no meio artístico junto de manifestações tradicionais e, principalmente na música, comandado por Caetano Veloso, Gilberto Gil, Torquato Neto, Os Mutantes e Tom Zé.
O discothéque também ganhava espaço por volta do ano de 1977, onde suas músicas disco – som de solos de guitarra, pianos elétrico e eletrônico - repercutiam em clubes frequentado por jovens burgueses que dançavam ao som de Donna Summer – rainha do disco- se vestiam no estilo de John Travolta e Olivia Newton-John – jaquetas de couro, brilhantina, saias rodadas de bolinha, sapato boneca, fitas e laços no cabelo - formavam o que viria a ser o disco music.

Tropicália X Olivia Newton e John Travolta (Fotos: Reprodução Montagem: Bruna Madeira)
Um dos primeiros lojistas da Galeria do Rock – um dos principais points dos punks em São Paulo - Luis Calanca, possuí a loja Baratos Afins até hoje, relembra: “Pô, eu até fiquei muito amigo dos punks que frequentavam na Galeria, porque eles adoravam pisar na cara do John Travolta, que a gente botava de tapete no chão”.

A situação tornava-se propícia para mudanças, uma vez que o punk não seguia nenhum desses estilos. O depoimento do guitarrista Clemente, da atual banda Os Inocentes enfatiza: “Estamos aqui para revolucionar a música popular brasileira, para pintar de negro a Asa Branca, atrasar o Trem das Onze, pisar sobre as flores de Geraldo Vandré e fazer da Amélia uma mulher qualquer” - caracterizando um marco do movimento que revolucionou a música popular brasileira, e pode expor fortemente sua indignação e protesto, por meio de suas letras de músicas, atitude e vestimenta. 

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Primeira butique punk: SEX

Por Camila Pereira


A loja SEX criou o que ficou conhecido como o visual punk

Fachada da Sex, na King's Road, nos anos 70. Foto (Reprodução)

Inicialmente, a lugar que se tornaria a mais famosa loja punk passou por diversas mudanças e nomes até ficar conhecida como SEX. Localizada em Londres na King's Road em 1970, nascia a Let it Rock, com criações inspiradas no "rei do rock" Elvis Presley e no rock dos anos 50. 
Já em 1972 o couro, as camisetas rasgadas com frases eróticas, e o verniz passaram a ser a principal mercadoria da loja que a essa altura já se chamava Too Fast to Live, Too Young to Die.
Após problemas com a justiça, já que as mensagens das camisetas ficavam cada vez mais debochadas e explícitas, a loja adota  o nome definitivo: SEX.

Westwood e McLarem em dois momentos, quando ainda eram casados. Foto (Reprodução)

Vivienne usando camiseta de sua loja SEX. Foto (Reprodução)
Vivienne Westwood, estilista da loja, contava com a ajuda de seu marido Malcon McLarem na criação das peças, juntos vendiam além das roupas, objetos, discos entre outras parafernálias do mundo do rock. A idéia é que fizessem sua própria arte, quebrando com todos os valores estéticos estabelecidos na época. 

O público alvo da loja era basicamente os jovens que viviam à margem da sociedade, que tinham o mesmo senso moral e estético da jovem estilista e seu marido. McLarem na época já era empresário da banda Sex Pistols,e os enxergava como uma banda vitrine, os garotos frequentavam e vestiam as criações da loja.

Sex Pistols. Foto (Reprodução)
Além de ganharam maior visibilidade a loja crescia, e junto ao novo nome mais uma onda toma conta do visual punk, a borracha e o verniz estavam presentes até na fachada da loja, na cor rosa.

Desde o surgimento da SEX Vivienne alcançou visibilidade na moda, e hoje é umas das estilistas mais conceituadas do mundo. A única diferença é que agora a seus desfiles são de alta costura, e para um público... nobre.

Exposição no CCBB conta história da estética punk

Por Camila Pereira

Se encerrou no mês de outubro a exposição "I am cliché - Ecos da estética punk", no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro

Cartaz do evento(Foto: Reprodução)
A mostra trouxe ao todo cerca de 150 obras, entre fotos, capas de discos, banners entre outros elementos visuais que a estética punk trazia na década de 1970. Toda a revolução artística que ocorreu durante o movimento punk são retratados através das diversas imagens que a exposição trouxe ao Brasil. Algumas salas se transformaram em lojas de discos de vinil, com Sex Pistols, The Clash, entre outros.

David Wojnarowicz registrado por Arthur Rimbaud em NY. (Foto:Reprodução)
Entre os artistas que tiveram suas obras expostas estão: Andy Warhol, Bruce Conner, David Lamelas, David Wojnarowicz, Dennis Morris, Destroy All Monsters, Jamie Reid, Linder, Peter Hujar, Robert Mapplethorpe, Ronald Nameth e Stephen Shore.
Quem teve atenção especial foi a cantora Patti Smith, namorada e musa do artista Robert Mapplethorpe, com uma sala onde apareceram as fotografias feitas por Mapplethorpe.

Patti Smith, por Robert Mapplethorpe(Foto: Reprodução)

Mas afinal, o que significa o termo PUNK?

Por Bianca Santos

(Foto: Reprodução)
O termo punk sobreviveu à numerosas mudanças de significado no decorrer dos séculos. De origem semântica dúvidosa, acredita-se que a palavra foi empregada por volta de 1590 para fazer referência à prostitutas e publicada pela primeira vez em 1605 na peça All's Well That Ends Well, de William Shakespeare. Com o passar do tempo, foi sendo apropriada para designar tudo o que remete ao sujo e desprezível.

Em 1970, o termo punk foi empregado ao dialeto dos jovens ingleses e adquiriu status de gíria para denominar palavras como: podre, lixo, ordinário, vagabundo e sem sentido. Essa era uma forma de caracterizar e verbalizar o estilo de vida que esses jovens adotavam.

Legs McNeil também denota uma definição ao termo punk em seu livro Please Kill Me, publicado em 1997. "A palavra “punk” pareceu ser o fio que conectava tudo que a gente gostava - bebedeira, antipatia, esperteza sem pretensão, absurdo, diversão, ironia e coisas com um apelo mais sombrio."

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

30 anos de punk em Sampa

Por Bruna Madeira
Os Inocentes: uma das primeiras e principais bandas influentes no punk brasileiro, comemoram 30 anos de carreira com direito a documentário e shows especiais

O 30 anos da banda virou documentário (Fonte: site oficial)
A banda nasceu em 1981, no subúrbio de São Paulo, composta por três ex-membros da extinta Condutores de Cadáver (Antônio Carlos Calegari, Marcelino Gonzales e Clemente Nascimento, que são, respectivamente, guitarrista, baterista e baixista). A última formação é de 1994 e conta também com o baixista Anselmo Monstro, o baterista Nono e o guitarrista Ronaldo Passos na guitarra.


Inspirados por bandas punks como New York Dolls e Ramones, Clemente definiu: “Estamos aqui para revolucionar a música popular brasileira, para pintar de negro a Asa Branca, atrasar o Trem das Onze, pisar sobre as flores de Geraldo Vandré e fazer da Amélia uma mulher qualquer” -, uma das características do movimento que é justamente revolucionar a música popular brasileira, expondo suas letras de músicas em forma de protesto.

A partir dos anos 90, a banda passou a ganhar mais credibilidade, tornando-se uma das porta-vozes do movimento punk no país. A partir daí, fizeram a abertura do show do Ramones em 1994, participaram do festival Close Up Planet em 1996 - ao lado dos consagrados Sex Pistols e Bad Religion - e, em 1999, o hit Cala Boca ganhou o 1º lugar como a música mais tocada pelas rádios brasileiras.

Os Inocentes 
Em 2000, lançaram o cd “O Silêncio dos Inocentes” e, no ano seguinte comemoram 20 anos de banda com um show no SESC Pompéia, dando origem ao CD “20 Anos Ao Vivo”. 
A participação no documentário do comandado pelo ex-VJ Gastão Moreira, “A Botinada” - já citado aqui no blog, trouxe a banda de volta aos palcos de diversos festivais no ano de 2006. No ano seguinte, a banda voltou aos estúdios para gravar o seu novo álbum que conta com músicas inéditas.


Dentro desse cenário, no dia 24 de setembro de 2011, o documentário “Inocentes 30 anos”, sob direção de Carol Thomé e Duca Mendes foi exibida em São Paulo, no Cinesesc e na Galeria Olido com entrada gratuita.
Teaser do documentário "Inocentes 30 anos"- Parte I
Teaser do documentário "Inocentes 30 anos"- Parte I


E a comemoração continua! No dia 08 de outubro de 2011, irão se apresentar no Hangar 110, ao lado de Os Excluídos, Deserdados e do convidado italiano Clan Bastardo, dia 21 de outubro de 2011 em Sorocaba, mais informações sobre a agenda no site oficial da banda: www.inocentes.com.br.

P.S: Não foi possível afirmar se o documentário está disponível, se foi finalizado ou continua em andamento, devido a falta de fontes confiáveis de pesquisa.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Tatuagem e sua simbologia Punk

Por Bruna Madeira

DIY - Do It Yourself representa o estilo punk customizado de alfinetes, tachas, calças rasgadas e sujas junto de sua marca eterna: a tatuagem


Tatuagens punks (Fotos:Reprodução)


Facilmente identificamos um punk: roupas rasgadas, calças surradas, tachas, piercings e moicanos, será eternamente sua "marca" primordial. Não foi a toa a agregação do DIY do qual padronizou o movimento. Porém, a mentalidade punk, nunca se importou com o guarda-roupa, muito pelo contrário, a intenção do visual chocante era para rebelar sua revolta contra o capitalismo, consumismo etc, como já mencionado no Blog. 


A tatuagem - inicialmente utilizada em rituais religiosos - hoje tornou-se comum. Os tatuados com o passar dos anos estão sendo mais aceitos na sociedade e, não identificados apenas como marginais, agressivos e rebeldes. Não existe mais hierarquia entre eles.

Dentro do movimento punk, as tattoos, piercings, alargadores sempre foram comuns. Na maioria as tatuagens escolhidas são as bandas influenciadoras do movimento, o símbolo "A" de Anarchy, teia de aranha no cotovelo, pin-up, âncoras, caveiras são popularmente utilizadas entre eles (apesar da caveira ser do metal, muitos punks utilizam uma vez que a simbologia é a mesma). 

Tatuagens punks (Fotos:Reprodução)
Tatuagens punks (Fotos:Reprodução)
Tatuagens punks (Fotos:Reprodução)

Tatuagens punks (Fotos:Reprodução)

Bob Cuspe, dos quadrinhos para a História

Quadrinho Bob Cuspe. (Reprodução)
Por Camila Pereira


A visual anárquico do punk não teve só espaço na música e na moda, Bob Cuspe foi um personagem que marcou uma geração.

Criado por Angeli, um dos maiores cartunistas do país, as tirinhas que inicialmente estavam nos jornais tiveram tamanho sucesso que logo se transformou em revista, a Chiclete com Banana. Lançada em 1983, a Chiclete criava personagens sempre com um humor ácido e comportamento transgressor, entre os que mais fizeram sucesso estavam: Wood &Stock, Rê Bordosa, Skrotinhos e nosso caríssimo, Bob Cuspe.

Tirinhas com Bob Cuspe. (Reprodução)

Célebre frase de Bob Cuspe. (Reprodução)

Bob Cuspe, caracterizava de forma divertida o punk trazido dos Estados Unidos e da Inglaterra, diretamente para a periferia de São Paulo, ele era revoltado, e sua principal atividade era cuspir nas mais diversas personalidades da geração. Indignado, ou simplesmente por já ser habitual, as cusparadas eram frequentes, o comportamento de Bob Cuspe conquistou muitos fãs, já que na mesma época, fervilhava em São Paulo uma onda punk.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Influente clube marca o punk de Nova York

As histórias do CBGB vão virar filme.

Por Camila Pereira

Movimentação em frente ao clube, na década de 1970. Foto (Reprodução)


O punk rock tem alma inglesa, mas o que poucos sabem, é que os primeiros acordes vieram de Nova York.

Uma movimentação artística muito influente acontecia por volta de 1960 em Nova York, e logo, idéias do que um dia seria o punk começaram a fervilhar.

No início da década de 1970 jovens que frequentavam o circuito underground da cidade estavam fartos do rock rebuscado que era feito na época, toda aquela produção do rock progressista viria abaixo com a descoberta dos três acordes. Letras que falavam sobre o cotidiano e a rebeldia dos jovens, eram traduzidas em músicas simples. O New York Dolls era uma das bandas mais influentes desse movimento, e um de seus ex-agentes, Malcon McLarem, foi o responsável por levar pra Inglaterra, o que seria conhecido mundialmente como o Punk Rock. 

Alguns clubes de destacaram e deram espaço para esse cenário se desenvolver na cidade, como Max's Kansas City. No entanto, o lendário e mais famoso clube CBGB, localizado no bairrodo Bowery, ficou conhecido por abrir as portas à inúmeras bandas, dentre elas Ramones, Talkin Heads e Patti Smith...

Show do Ramones no CBGB, em 1974. Foto (Reprodução)


Em 1973 o CBGB era inaugurado, a idéia era que tocariam por lá apenas grupos com músicas próprias, a primeira banda dessa onda punk a tocar no berço musical sujo nova iorquino foi o Television, em 1974. Nesse mesmo período o Ramones deu as caras por lá, transformando o bar em recinto punk da cidade.

Agora em 2011, Lisa Kristal, filha do dono do bar, vai produzir em documentário contando a trajetória do bar que virou símbolo de Nova York, no seu período mais importante, entre os anos de 74 e 76, as filmagens já começaram e não existe ainda data para estréia, sabe-se por enquanto o nome, apenas: CBGB.



Muito da fama do bar, vem das apresentações lendárias que o grupo de Forest Hills (Ramones) fazia por lá. O clube passou por períodos difíceis, na década de 1980 a violência dominava os shows, e nos anos seguintes outras vertentes do rock foram apresentados nos palcos do clube, com a morte de Hilly Kristal, dono do CBGB, em 2007, as portas se fecharam de vez.

Agora é esperar pra ver na telona as histórias dos primeiros passos do punk rock no CBGB.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Mosh incendiou o Rock in Rio

Por Bruna Madeira

Os Mosh Pit formados nos shows alastraram a multidão do hardcore, heavy metal e punk,  dentro da Cidade do Rock

Mosh no show do Matanza & B Negão dia 25.09.2011 -  Rock in Rio (Foto: Bruna Madeira)

No dia 25.09.2011, um rio de camisetas pretas fecharam a Cidade do Rock, era o dia oficial do "Rock", já que o festival perdeu a credibilidade inicial e optou em mesclar com todos os estilos musicais no evento.
No Palco Sunset por volta das 14h30, o encontro de Matanza e B Negão comandou muito bem o público que misturava rockers, punks, metaleiros e hardcore formando moshs pit próximos e longe do palco. 
O vídeo abaixo mostra um protesto da insatisfação social/política, por meio de uma música originalmente funk adaptada pelo estilo heavymetal/rap surpreendendo o público presente.  

Matanza, B Negão e Paulão - Dança do Patinho

Contrário do que muitos pensam - devido ao que a mídia expõe -, associam as "rodinhas" como rebeldia sem causa, pancadaria desnecessária e agressão inútil, as pessoas não sabem o que é participar dentro de uma. 
Sim, existe respeito e cumplicidade entre todos, se uma pessoa caí todos ao seu redor param e a ajudam a levantar, mulheres participam uma vez que não existe distinção e preconceito de sexo, tamanho e idade, a lei é se divertir. 

Porém, o show do Slipknot conseguiu derrubar as barreiras e formar diversos mosh. A banda interagiu 100% com o público e, como realizado nos shows de 2005 em São Paulo e Rio de Janeiro, na música Spit it Out, o vocalista Taylor Corey convidou o público a abaixar e ao seu chamado "Jump the fuck up" todos levantariam criando as rodas distribuídas por todo o festival. 

Mosh visão geral no show do Slipknot - Slip it Out 

A agressividade associada aos punks possuí outras ramificações, porém nas rodas são representados como um momento de liberdade, extravasão, poder sentir a música sem ter medo de pular, cantar, gritar e como as pessoas ao redor irão te rotular, no mosh todos são iguais. Confiram dois vídeos realizados dentro do mosh do show do Slipknot.

Mosh lado direito - Slipknot (Vídeo Rafael Alves)

Mosh lado esquerdo - Slipknot (Vídeo disponível no Youtube)