Rock progressivo, MPB,Tropicália e Discotéque: leia e entenda o que isso tem em comum com o punk brasileiro
As bandas "chatas" para parte dos punks brasileiros (Foto: Reprodução / Montagem: Bruna Madeira) |
Cansados do estilo rock progressivo de Led Zepellin e da “monotonia” de Deep Purple, os punks brasileiros foram influenciados principalmente por bandas como Ramones, MC5, The Stooges, The Clash, New York Dolls, Dust e Sex Pistols. O jornalista e produtor musical, Ezquiel Neves desabafa: "O progressivo garotinhos, não tá com nada! Eles complicam o rock, e se você complica o rock, você mata o rock."
Bandas influentes para o movimento punk no Brasil (Fotos: Reprodução / Montagem: Bruna Madeira) |
A MPB (Música Popular Brasileira) estava estagnada e possuía letras que eram discretamente protestantes. Mesmo com a Tropicália - movimento de ocorreu no ano de 1960, influente no meio artístico junto de manifestações tradicionais e, principalmente na música, comandado por Caetano Veloso, Gilberto Gil, Torquato Neto, Os Mutantes e Tom Zé.
O discothéque também ganhava espaço por volta do ano de 1977, onde suas músicas disco – som de solos de guitarra, pianos elétrico e eletrônico - repercutiam em clubes frequentado por jovens burgueses que dançavam ao som de Donna Summer – rainha do disco- se vestiam no estilo de John Travolta e Olivia Newton-John – jaquetas de couro, brilhantina, saias rodadas de bolinha, sapato boneca, fitas e laços no cabelo - formavam o que viria a ser o disco music.
Tropicália X Olivia Newton e John Travolta (Fotos: Reprodução Montagem: Bruna Madeira) |
Um dos primeiros lojistas da Galeria do Rock – um dos principais points dos punks em São Paulo - Luis Calanca, possuí a loja Baratos Afins até hoje, relembra: “Pô, eu até fiquei muito amigo dos punks que frequentavam na Galeria, porque eles adoravam pisar na cara do John Travolta, que a gente botava de tapete no chão”.
A situação tornava-se propícia para mudanças, uma vez que o punk não seguia nenhum desses estilos. O depoimento do guitarrista Clemente, da atual banda Os Inocentes enfatiza: “Estamos aqui para revolucionar a música popular brasileira, para pintar de negro a Asa Branca, atrasar o Trem das Onze, pisar sobre as flores de Geraldo Vandré e fazer da Amélia uma mulher qualquer” - caracterizando um marco do movimento que revolucionou a música popular brasileira, e pode expor fortemente sua indignação e protesto, por meio de suas letras de músicas, atitude e vestimenta.
Bom, vamos lá:
ResponderExcluir- Led Zeppelin não é rock progressivo, mas sim hard rock, ou o que viria a ser heavy metal. Progressivo é Yes, PInk Floyd, Genesis.
- Ezequiel Neves é o nome dele
- discretamente protestantes? Você quis dizer de protesto, né? Discretamente protestante é um quase religioso.
- Mesmo com a Tropicália... mesmo a tropicália o que? Você não diz nada.
- A Tropicália aconteceu em 1967 e 1968 e não em 1960.
- Discoteca é uma coisa e o visual Grease de Travolta e Olivia Newton-John é outra. Não se misturam. Os Embalos de Sábado à Noite tem muito mais a ver com discoteca que Grease.
- cuidado com a formatação do texto. Alguns parágrafos têm recuo, outros não.
- Todas estas aspas foram dadas a você em entrevistas? Se não, citar a fonte. Fulano de tal, em entrevista a revista X, declara que...
- as montagens das fotos estão ótimas!