Performance de Lady Gaga na passarela. (Reprodução). |
Por Camila Pereira
Um certo elemento “cênico” apareceu em desfiles importantíssimos na temporada de moda outono-inverno 2012 em Paris. O cigarro chamou atenção não apenas por estar presente nos desfiles da Louis Vuitton e da grife Thierry Mugler, mas também pelas responsáveis em portar o dito cujo.
Kate Moss, rainha do junkies, e Lady Gaga, o centro de atenções mais polêmico dos últimos tempos, esbanjaram todo o poder que lhes foi concedido atravessando a passarela em imagéticos passos e tragos.
Segundo Marc Jacobs, responsável pela Louis Vuitton, o cigarro fazia parte da construção do desfile inspirado na pornografia dos anos 40 e não foi pensado para provocar, já que estava inserido nessa representação teatral pertinente ao fim do desfile.
Associar o cigarro e a moda não tem nada de inovador, a referência ao cigarro foi preponderantemente importante no cinema com as divas dos anos 50, e por algumas décadas ainda foi traduzida em status e glamour. O ícone de elegância Coco Chanel, também teve lá sua dose de contribuição para a moda enxergar no cigarro, essa simbologia de poder. No entanto, o status do cigarro vem sido insistentemente negado pela indústria, fumar tornou-se um ato brega para muitos dos que viam nele algum apreço.
Campanhas e leis antifumo se proliferaram nos últimos anos, a proibição de propagandas do cigarro tornou-se realidade, e essa imagem de poder foi se desmistificando. E mesmo nesse contexto politicamente correto, a moda resolve resgatar o uso do cigarro para compor certos cenários.
Vale pensar então se está ao alcance das grifes e de seus criadores ditarem não só as peças que devem ser vestidas na próxima estação, mas também as atitudes e costumes que trazem consigo cada coleção?
É nítido o poder que a moda ocupa na nossa sociedade, através dela vemos expressamente o momento sociocultural em que vivemos. Ela não cita necessariamente só tendências, é também reflexo da atualidade e das mudanças que estamos apostando em dado momento.
Por isso seria necessário pensarmos com mais cuidado o que pode ser considerado moda, ou não, e ter consciência que necessariamente cada coleção desenvolve-se para passar seu ideal e sua visão do mundo, cabendo a cada um de nós, consumirmos o que traduza as NOSSAS idéias.
Um certo elemento “cênico” apareceu em desfiles importantíssimos na temporada de moda outono-inverno 2012 em Paris. O cigarro chamou atenção não apenas por estar presente nos desfiles da Louis Vuitton e da grife Thierry Mugler, mas também pelas responsáveis em portar o dito cujo.
Top no desfile da Louis Vuitton. (Reprodução). |
Kate Moss, rainha do junkies, e Lady Gaga, o centro de atenções mais polêmico dos últimos tempos, esbanjaram todo o poder que lhes foi concedido atravessando a passarela em imagéticos passos e tragos.
Segundo Marc Jacobs, responsável pela Louis Vuitton, o cigarro fazia parte da construção do desfile inspirado na pornografia dos anos 40 e não foi pensado para provocar, já que estava inserido nessa representação teatral pertinente ao fim do desfile.
Associar o cigarro e a moda não tem nada de inovador, a referência ao cigarro foi preponderantemente importante no cinema com as divas dos anos 50, e por algumas décadas ainda foi traduzida em status e glamour. O ícone de elegância Coco Chanel, também teve lá sua dose de contribuição para a moda enxergar no cigarro, essa simbologia de poder. No entanto, o status do cigarro vem sido insistentemente negado pela indústria, fumar tornou-se um ato brega para muitos dos que viam nele algum apreço.
Campanhas e leis antifumo se proliferaram nos últimos anos, a proibição de propagandas do cigarro tornou-se realidade, e essa imagem de poder foi se desmistificando. E mesmo nesse contexto politicamente correto, a moda resolve resgatar o uso do cigarro para compor certos cenários.
Vale pensar então se está ao alcance das grifes e de seus criadores ditarem não só as peças que devem ser vestidas na próxima estação, mas também as atitudes e costumes que trazem consigo cada coleção?
É nítido o poder que a moda ocupa na nossa sociedade, através dela vemos expressamente o momento sociocultural em que vivemos. Ela não cita necessariamente só tendências, é também reflexo da atualidade e das mudanças que estamos apostando em dado momento.
Por isso seria necessário pensarmos com mais cuidado o que pode ser considerado moda, ou não, e ter consciência que necessariamente cada coleção desenvolve-se para passar seu ideal e sua visão do mundo, cabendo a cada um de nós, consumirmos o que traduza as NOSSAS idéias.
Não consigo ler: muita psicodelia pra minha idade.
ResponderExcluirA segunda foto parece distorcida. Refazer.
ResponderExcluirE o crédito das fotos?
Não tem vídeo dos desfiles?
Problemas de redação: pontuação e construção frasal, principalmente.
ResponderExcluirNão houve a revisão que combinamos, né?
(PV)